Um estudo publicado na revista científica Plastic and Reconstructive Surgery mostra provas fotográficas de envelhecimento em gêmeos idênticos com diferentes histórias de tabagismo.
Durante o Twins Days Festival realizado em Twinsburg-Ohio de 2007 a 2010, os pesquisadores selecionaram 79 pares de gêmeos, em que um deles fumou pelo menos 5 anos a mais do que outro. Foram registradas fotos padronizadas no rosto de cada irmão e questionários sobre seus históricos médicos e estilo de vida. Vale lembrar que a análise e classificação foi feita por 3 juízes ?cegos? (isto quer dizer que o examinador não sabe a qual grupo pertence o indivíduo, neste caso, se era fumante ou não-fumante).
Os gêmeos fumantes, em comparação com os seus homólogos não-fumantes, tiveram uma pior avaliação na redundância de pele da pálpebra superior, bolsas de gordura nas pálpebras inferiores, bolsas malares, sulco nasogeniano (entre a asa do nariz e o canto da boca), rugas dinâmicas no lábio superior (quando se faz ?bico?), rugas finas nos lábios e bochechas. As rugas transversais na fronte (testa), rugas glabelares (verticais, perto das sobrancelhas), pés de galinha e rugas dinâmicas lábio inferior não tiveram uma diferença estatisticamente significativa nos escores.
Assim, concluíram que a pele da face mostra sinais de envelhecimento associada ao cigarro consideráveis, sendo o impacto mais significativo nos dois terços inferiores do rosto. Não coloquei legendas nas fotos pois não acho necessárias. As alterações são facilmente visíveis. Em algumas, o gêmeo também fumou, porém por menos tempo que seu irmão.
Ressalto que os danos estéticos não são nada em comparação ao prejuízo na saúde do corpo que o cigarro provoca.
Bibliografia:
Okada, Haruko C.; Alleyne, Brendan; Varghai, Kaveh; Kinder, Kimberly; Guyuron, Bahman.Facial Changes Caused by Smoking: A Comparison between Smoking and Nonsmoking Identical Twins. Plastic & Reconstructive Surgery;November 2013 - Volume 132 - Issue 5 - p 1085?1092.
