O uso de tatuagem para reconstruir o complexo areolo-papilar (CAP) não é novidade. Mas o resultado pode ser tão limitado que muitas vezes preferimos fazer a aréola com pele da virilha (que é mais pigmentada e oferece uma textura mais semelhante) e reconstruir o mamilo com retalho local. A tatuagem, nestes casos, serve como complementação, refinamento.
No entanto, com esta evolução artística, arrisco dizer que os paradigmas da reconstrução podem mudar. Eles conseguiram recriar a complexo areolo-papilar com incrível realismo, inclusive com a projeção do mamilo e as glândulas de Montgomery (veja a foto, foi retirada do artigo). A técnica oferece a vantagem adicional de não ser necessária uma nova cirurgia para esta paciente que, na maioria das vezes, já passou por várias.
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Bibliografia:
Halvorson, Eric G. M.D.; Cormican, Michael M.D.; West, Misti E. R.N.; Myers, Vinnie. Tree-dimensional Nipple-Areola Tattooing: A New Technique with Superior Results. Plast and Reconstr Surg; May 2014; 133(5): 1073-1075.